A Melhor Amiga — 1 JENIFFER E CAROL

Olá! Venho trazendo uma grande novidade: história nova!

Demorei um tempo, mas finalmente trago outra história aqui para o Escritor ao Vento. Espero que gostem!

Ah! Antes que eu me esqueça: os capítulos irão ao ar todas as segundas, quartas e sextas-feiras a partir das zero horas (ou à uma da manhã, pelo horário de Brasília).

Boa leitura!


Sinopse: Começou como uma amizade que evoluiu para um sentimento puro, ingênuo até. Nenhuma das partes sabia realmente o que estava acontecendo — era quase uma brincadeira de criança. Porém, o que era ingênuo torna-se malicioso e o que era quase uma brincadeira de criança transforma-se em uma tragédia.


1
JENIFFER E CAROL

“Olha pra mim” era tudo o que Jeniffer conseguia pensar durante a aula de Matemática. “Por favor!”

A adolescente, de quatorze anos de idade, olhos escuros e cabelos castanhos que escorriam quase até seu busto, não conseguia tirar os olhos de seu colega que estava em frente à Carol, sua melhor amiga.

— Jeniffer! — Chama a garota, um ano mais nova, olhos puxados e longos cabelos negros. — Oi!

— Ah! Fala Carol! O que foi?

— O que foi digo eu... você está a horas no mundo da Lua.

— Te conto no intervalo...

“Carol e Jeniffer, por favor, poderiam resolver este problema?” pede o professor, logo depois de vê-las conversando durante sua explicação.

O colega na qual Jeniffer não conseguia parar de pensar chamava-se Kauê e era um garoto alto e magro; tinha a mesma idade que ela e olhos castanhos. Jogava na posição de artilheiro no time de futebol da escola.

— Amiga, você ainda não desistiu dele? — Perguntou Carol, já no intervalo, sentada em uma das arquibancadas da quadra da escola.

— E tem como eu esquecer? — Respondeu Jeniffer, lambuzando-se em seguida com o molho do cachorro-quente que estava comendo.

— Sai dessa...! — Replicou Carol, ajudando a amiga a limpar o molho de tomate de seu rosto. — Hein! Quer ir almoçar lá em casa, hoje? Minha mãe vai fazer sobá!

— Hoje não dá... Vou ao Centro fazer compras com minha família.

Carol e Jeniffer haviam se conhecido dois anos antes, quando a garota de olhos puxados era, ainda, uma recém-chegada da terra do sol nascente. Apesar de saber e compreender o Português, ela não se dava bem com Gramática e História, principalmente àquela que narrava os principais fatos e eventos do Brasil. Já com Jeniffer as coisas não iam bem com Matemática e Física.

Apesar de não ser antissocial nem por convicção nem por convívio, naquela época a adolescente era amiga, apenas, do casal de irmãos Mônica e André — ela, uma garotinha morena de cabelos cacheados e sempre com um simpático sorriso no rosto e ele um garoto moreno de curtos cabelos negros e olhar marcante.

O momento em que as duas se falaram pela primeira vez aconteceu quando, durante uma monótona aula de Matemática, a professora resolvera montar duplas de estudos e, como André já havia formado par com Mônica, só restara a Jeniffer “a novata”.

— Oi! Me chamo Jeniffer e você? — Pergunta a garota.

— “Caroru”. — Responde Carol.

— Caroru? Nossa! Que nome diferente!

E assim as duas começaram a conversar — esquecendo-se quase que completamente da disciplina. No começo Carol manteve-se tímida, apenas dando respostas curtas de sim ou não; depois foi se soltando e, quando se dera conta, estava a compartilhar coisas pessoais com Jeniffer.

Com o passar do tempo, mais e mais Carol foi ficando amiga do trio até que André e Mônica têm que se mudar, ficando somente as duas, agora melhores amigas.

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